sexta-feira, março 07, 2003

Carácoles! Foram cinco filmes em seis dias. Além dos citados abaixo, vi também Prenda-Me se For Capaz, As Horas e Deus é Brasileiro. Me aguardem que até amanhã tem coisa nova aí.

domingo, março 02, 2003

Meninos e meninas, eu vi... mas será que devia ter visto? Serei franco: eu não estava com grandes expectativas para ver Navio Fantasma (na verdade, eu preferia ter visto Prenda-me Se For Capaz, mas a fila estava enorme), mas dificilmente Gabriel Byrne se mete em furada. Poucos filmes protagonizados por ele são realmente fracos (como Nightfall e Stigmata).
Infelizmente, este foi um deles.
Lembram de tudo o que eu falei de Adaptação ontem? Pois é: Navio Fantasma é exatamente o oposto. Um festival de clichês deslavados e situações bastante previsíveis. Gabriel Byrne até que está bem, mas não consegue ir muito além do burocrático. Da mesma forma a gracinha Julianna Margulies (a enfermeira Carol Hathaway, de E.R.), no que deveria ser seu primeiro grande filme hollywodiano (os filmes anteriores, Newton Boys e a minissérie As Brumas de Avalon são bons trabalhos dela, e se ela deve ser julgada, que seja por esses trabalhos). O resto do elenco está fraco e estereotipado, a trilha sonora é receita-de-bolo-pra-dar-susto e a edição é indecisa e acelerada demais em alguns momentos. Resumo da ópera: se Navio Fantasma é um crime ao cinema, o roteirista é o culpado. Mark Hanlon: gravem bem este nome. O sujeito é o autor de uma história repleta de furos, daqueles que você não precisa ser nenhum expert para perceber. Não chega a ser uma tragédia grega, mas o filme fica, digamos, meio chatinho de ver.
Se vale a pena? Só para quem é muito cinéfilo, e mesmo assim recomendo: só vá depois de ver TODOS os demais filmes em cartaz.