sábado, março 15, 2003

Carácoles! Acho que agora resolvi o problema do Bloglet. Só hoje me dei conta de que o código de HTML do Bloglet havia sumido da página, e tive que voltar lá no site do Monsur Hossain para dar aquele copy-paste bonito. Agora taí: assinem, schifazfavoire.
Satisfação garantida! Porque dinheiro de volta não tem, né, pessoal? Afinal, o blog é de graça. Mas para aqueles que perderam a paciência com cerca de uma semana sem novidades, aviso: segunda-feira esta moleza vai acabar! Problemas pessoais e profissionais (infelizmente a gente não paga as contas com blog - pelo menos ainda não) fizeram com que eu não tivesse tempo para fazer aqueles posts elaborados e saborosos, do jeitinho que vocês gostam. Mas se tudo correr bem, hoje quebro meu jejum cinéfilo da Quaresma indo ver O Pianista, do Polanski. Se tudo der certo, nos próximos dias vocês verão aqui um comentário sobre esse filme e também sobre As Horas e Deus é Brasileiro, que vi no Carnaval e até agora não comentei aqui. E mais umas cositas que, espero, irão agradar. Patientia ché lá vem cosa!

terça-feira, março 11, 2003

Bloglet: o problema continua! Pois é, confesso que não sei o que fazer. Todo dia tem alguém querendo se cadastrar no Bloglet para receber atualizações do Cinephilia. Mas o sistema deles está com defeito, e o Monsur Hossain, seu criador, até agora não respondeu meu e-mail pedindo ajuda. Continuo, então, pedindo a quem quiser se cadastrar que envie um e-mail para mim, ok? Não sei por que cargas d'água, mas da minha máquina eu estou conseguindo (pelo menos estava da última vez em que tentei) cadastrar outros e-mails. Então, cartas para a redação, ok? Obrigado!

domingo, março 09, 2003

Blog cinéfilo legal na parada! Pois é, procês verem. Quando criei este blog, não tive a manha de checar se havia algum outro com nome idêntico. Haver não há, mas a Fernanda Guimarães Rosa já tinha criado há um tempão (em maio de 2002, portanto há quase um ano) uma seção chamada Cinefilia em seu ótimo site. Adicionei o Cinefilia, portanto, ao meu rol de blogs cinéfilos (e o engraçado é que ela também chama assim os blogs amigos). Visitem, porque é bonito pacas e super bem escrito.
Balanço Cinematográfico de Carnaval, Parte Um. Demorei mas finalmente vou começar a cumprir o que prometi logo depois do carnaval: falar dos três últimos filmes assistidos durante a folia de Momo. Ao contrário do que várias pessoas andaram comentando em outros blogs, os cinemas do Rio não estavam vazios não, pessoal: este ano (não sei se pela promessa de violência nas ruas ou se por puro e simples cansaço) presenciei um recorde de público durante o Carnaval, pelo menos no que tange à minha razoável experiência de cinemeiro. A sessão de Prenda-Me se For Capaz, de Steven Spielberg, que eu e minha mulher assistimos na terça-feira gorda no cinema Roxy, em Copacabana, não chegou a lotar, mas foi por pouco: cerca de trezentos e cinqüenta dos pouco mais de 400 lugares estavam ocupados.
O filme é um barato. Se você viveu nos anos 60, então, é muito divertido ver a animação pseudo-tosca e meio op-art dos créditos de abertura, concebida como uma homenagem aos filmes e séries daquela época (meninos e meninas, eu me lembro bem!). A trilha sonora é mais uma bola dentro do arroz-de-festa (no bom sentido) John Williams, que concorre pela enésima vez este ano ao Oscar e só não tem garantia absoluta de ganhar porque vai concorrer com o inimitável Philip Glass, pelo belíssimo (comentarei outro dia) As Horas.
O que dizer da história? Caso real, mas (dizem) bastante adoçado pela mão leve de Spielberg. Mas isso não quer dizer que o filme seja ruim, pelo contrário: as atuações estão impecáveis (Leonardo di Caprio está bem e Christopher Walken merece levar a estatueta do careca mais querido de Hollywood, sem falar em Tom Hanks), o ritmo é rápido comme il faut, o que é ótimo, ainda mais que o filme tem cerca de duas horas e quinze minutos de duração. Mas a história de Frank Abagnale, jovem nova-iorquino que decide viver por conta do abreu e simplesmente sai pelo mundo se fazendo passar por piloto de avião, médico pediatra e advogado, é hilária. Destaque para o detalhamento da explicação sobre como ele fraudava cheques, coisa razoavelmente fácil de se fazer por volta da época em que eu nasci - 1966, entrego logo o jogo. Filme rápido e não tão rasteiro assim (maldade de quem critica Spielberg, um mestre do ofício).
Curiosidade: no rastro do filme, a Editora Record lançou a autobiografia de Frank Abagnale. Não li, mas deve ser bem interessante comparar livro com filme, coisa de que gosto muito de fazer - e fiz com As Horas. Mas sobre esse filme espetacular de Stephen Daldry eu falo outro dia.